quinta-feira, 12 de novembro de 2015

PREFEITURA DE CRUZ ALTA FECHA ESCOLA DEVIDO AO MORMO


 
Por uma medida de precaução, a Administração Municipal decidiu pelo isolamento da Escola Álvaro Ferreira Leite, localizada no Bairro Tamoio, como forma de proteger os alunos do educandário. A decisão se baseia na confirmação, por parte da Secretaria Estadual de Agricultura, da existência de dois casos de mormo em cavalos que ficam próximos à escola.
Com a medida aproximadamente 100 alunos passarão a ter aulas no prédio da Escola Estadual Margarida Pardelhas, no Centro da cidade, com o objetivo de concluir o ano letivo.
O informação à comunidade escolar aconteceu na tarde do dia 11, no Plenário da Câmara de Vereadores pelo Prefeito de Cruz Alta Juliano da Silva, que esteve acompanhado dos secretários de Desenvolvimento Rural, Airton Becker e da Educação Moacir Marchesan, apresentando a situação aos professores, pais e moradores do bairro.

Segundo o Prefeito Juliano da Silva esta medida foi tomada para prevenir que as crianças tenham contato e proximidade com o local afetado. "Não vamos correr o risco de expor as crianças à doença", salientou o prefeito. O secretário Airton Becker disse que os animais passaram por novos exames e que o local está isolado, em quarentena, pela Inspetoria Veterinária do Estado.

A Secretaria Municipal de Educação vai oferecer o transporte aos alunos para que não exista prejuízo nos estudos e nem dos pais com o deslocamento. Ficou estabelecido que os alunos da pré-escola serão dispensados das aulas neste ano. Já na próxima segunda-feira, 16, os ônibus começam a transportar os alunos e professores até Margarida Pardelhas.


Entenda a doença:

O mormo é uma doença infecciosa que acomete, principalmente, os equinos. Ela não tem vacina, nem tratamento, e é causada pela bactéria Burkholderia mallei que é rapidamente inativada pelo calor, raios solares diretos e por desinfetantes comuns como hipoclorito de sódio. Sua sobrevivência pode ser prolongada em ambientes molhados e úmidos.

A doença é transmitida pelo contato com o material infectante, tanto diretamente com secreções do doente, quanto indiretamente por meio de bebedouros, comedouros ou equipamentos contaminados.

Em animais, o mormo normalmente se manifesta logo após a infecção. Não há tratamento e o animal precisa ser sacrificado e cremado no local onde estava.

A área deve ser desinfetada, assim como todo o material que esteve em contato com o animal.
INFORMAÇÕES: Assessoria de Imprensa de Cruz Alta