A fictícia Santa Fé, do romance “O Tempo e o Vento”, inspira os heróis que lutam dia-a-dia para preservar as tradições gaúchas em Cruz Alta.
Numa noite chuvosa e fria, nas comemorações farroupilhas de 1963, na sociedade recreativa e esportiva Vila Lizabél, onde se apresentavam os CTGs Querência da Serra e Turíbio Veríssimo, um grupo de amigos resolveu fundar um novo centro de tradições em Cruz Alta, terra de Érico Veríssimo.
De todas as sugestões de nomes a que mais agradou os amigos foi CTG Rodeio da Saudade. Todos esses registros estão em antigos documentos pesquisados por Juliana dos Santos de Oliveira, 1ª prenda juvenil do Rio Grande do Sul gestão 2008/2009, em publicação em posse da biblioteca do CTG.
“A história se faz de fatos e atos e, muitos momentos dela ficam registrados em fotos, reportagens, objetos e nossa memória. Nosso CTG só existe porque outras pessoas fizeram a sua história antes de nós. Alguns pedaços já se perderam no tempo e outros foram enterrados com seus protagonistas. (...) esse é nosso objetivo... resgatar essa história” disse Juliana.
Veio Antônio Almeida Espíndola, na patronagem provisória de 63. Depois Gregório Bonilla (1964/1966), Jury Gomes e muitos outros que sucederam. Um marcou em especial, foi José Aldomar de Castro, em um momento muito delicado da entidade. A sede entrava para leilão. A mobilização provocada por José Aldomar foi tão grande que o CTG não foi arrematado. Hoje sob a direção de Jandir Antonio Costantin e a capatazia de André Pontes de Abreu, o CTG Rodeio da Saudade figura firme na lista destaques do MTG participando do maior número possível de eventos pelo estado.
Creditos: portal MTG