Neste dia 27 de Janeiro, o Brasil todo de coração enlutado,
relembra da tragédia que há um ano abalou Santa Maria, o Rio Grande do Sul,
nosso país e o mundo todo. Foram 242 vítimas, jovens que no vigor da vida a
viram ceifada em decorrência de uma tragédia ocasionada por descasos.
O
Departamento Jovem Central, do Movimento Tradicionalista Gaúcho, enquanto
defensor da juventude, sentiu-se na obrigação de fazer uma justa, sincera e
singela homenagem às vítimas, aos sobreviventes, às famílias e amigos desses
jovens. Foi com esse intuito que tiveram a ideia de realizar a “Caminhada pela
Paz” em algumas cidades do Estado.
Para que isso acontecesse, tiveram o apoio e
aval da vice-presidência de cultura do MTG, dos departamentos jovens
inter-regionais, regionais, entidades tradicionalistas, imprensa e da
comunidade. As cidades que acolheram a “Caminhada pela Paz” foram as seguintes:
Santo Ângelo, Uruguaiana, Palmeira das Missões, São Borja, Santa Maria,
Venâncio Aires, Pelotas, Ijuí, Caxias do
Sul, Porto Alegre e Tapejara, assim atingindo a área das quatro inter-regiões
que compõem a estrutura do Departamento Jovem.
“Pertencemos a um Movimento que possui princípios, e um deles prima pela
“conquista do bem coletivo”, logo, não podemos estar voltados aos assuntos que
são somente pertinentes ao galpão de uma entidade tradicionalista, temos a
obrigação com a causa social, temos a obrigação de não permitir que fatos como
estes não venham a ocorrer, devemos garantir a segurança para a sociedade,
lutar pela vida” – disse Maria Angelica, do departamento jovem do MTG.
A “Caminhada
pela Paz” foi um ato pacífico, sem vaidades pessoais, ela foi pensada,
planejada e realizada sem precisar de auxílio financeiro, o único “bem” que
utilizaram, foi o sentimento sincero e o ideal de que este triste episódio não
pode ser mais um que caia no esquecimento da sociedade.
“Queremos
neste momento agradecer às cidades que nos acolheram, aos nossos companheiros
diretores inter-regionais, diretores dos departamentos regionais, departamentos
culturais, entidades tradicionalistas, comunidade em geral, imprensa,
associações de familiares e amigos das vítimas e ao MTG” – disse Murilo Andrade